Ensaio crítico baseado no filme 13 dias que abalaram o mundo
Roger Donaldson
O filme de nome original “Thirteen Days” se passa em Outubro de 1962, quando um avião de vigilância tira fotos que revelam que a União Soviética está em processo de colocar uma plataforma de lançamento de armas nucleares em Cuba. Tais armas, quando operacionais, capazes de destruir em massa a maior parte do leste e sul dos Estados Unidos. É neste cenário em que o presidente John F. Kennedy e sua equipe tem de criar um plano de ação para combate aos soviéticos. Ao longo dos treze dias, ocorrem várias discussões entre as diversas subunidades da organização, onde de um lado o Pentágono aconselha o contra ataque surpresa e em contra oposição o presidente e seus conselheiros se matem receosos em levar a cabo tal operação, visto que as consequências poderiam ser drásticas, incluindo aí o seu nível mais grave, a extinção do homem.
Além do conflito entre Estados Unidos e União Soviética, o filme demonstra a complexidade e extensão da estrutura organizacional em forma de democracia na sociedade norte americana, na forma de suas instituições e hierarquias de poder, onde diante desta ameça aterradora imposta pela União Soviética, toda a organização, na forma de instituições governamentais, é colocada em movimento para que uma solução seja encontrada a fim de minimizar as possíveis consequências da decisão tomada.
O problema central do filme se dá no processo de decisão e a interação entre as diversas instituições, onde o presidente exercendo seu poder hierarquico, precisa negociar internamente e externamente, uma saída pacífica evitando assim a 3ª guerra mundial. Com a situação cada vez mais tensa, qualquer ato impensado poderia provocar um conflito armado de conseqüências atras.
É neste cenário instável e de ameaça iminente, que o presidente precisa exercer suas prerrogativas e com base nas informação levantadas, chegar a uma solução viável que não à guerra. Mesmo sobre forte pressão