Ensaio-Clonagem
Na sociedade, sempre existiu a curiosidade da criação de clones e a ideia de que este é um ato negativo, mas ao mesmo tempo único. Inicialmente, irei dar uma breve explicação sobre o que é a clonagem e posteriormente darei a minha opinião perante a pergunta inicial. Denominamos clonagem, o processo de se produzir, a partir de um só organismo, vários indivíduos geneticamente iguais ao inicial (matriz). Podemos afirmar que se criam cópias de indivíduos, sem recurso ao ato sexo. A estes indivíduos que têm o mesmo património genético dá-se o nome de clone. Ainda existe uma visão muito negativa da clonagem, uma visão que nos foi incutida a partir de filmes, livros e artigos. Este assunto não é novo, pois já vimos realizar-se diversas vezes a clonagem, mas nunca demos grande atenção.
Pode parecer estranho, mas podemos visualizar este processo nos mamíferos, por exemplo no Homem: quando há a união de um só óvulo com um só espermatozoide e surgem dois (ou mais) indivíduos, a quem apelamos de gémeos verdadeiros. Estes partilham a totalidade do ADN (os 46 cromossomas) – conjunto de informação genética que serve para formar um ser vivo – e o ADN mitocondrial, sendo, portanto geneticamente idênticos; do mesmo sexo e muito parecidos em termos de aparência. Outra forma de observarmos a clonagem é a partir do mundo vegetal, quando se tira uma parte de uma planta para se desenvolver outra num lugar diferente e com as mesmas características, a planta que surge é um clone da inicial (ambas têm as mesmas características).
Podemos distinguir dois tipos de clonagem: a
clonagem terapêutica e a clonagem reprodutiva. A clonagem reprodutiva, usa o processo de transferência nuclear para a criação de novos indivíduos idênticos ao inicial, já a clonagem terapêutica difere da clonagem reprodutiva, uma vez que na clonagem terapêutica não há a formação de um organismo completo, esta utiliza as células estaminais embrionárias (são