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Neste mesmo ano, os Estados Unidos tinham assistido a ascensão da Enron ao posto de sétima maior companhia do país e maior empresa energética do mundo. Viu também a empresa ser escolhida pela Fortune Magazine como “a empresa americana mais inovadora” pela sexta vez consecutiva.
Com apenas 16 anos de vida, a Enron – embora permanecesse com os negócios centrais ligados ao setor energético – atingiu o patamar de megacorporação mundial também devido ao crescimento fenomenal oriundo de suas outras atividades, como: fibra ótica (internet) e gerenciamento de capitais de risco e derivativo climático (um tipo de seguro climático para negócios sazonais).
Entretanto, pouco tempo depois do atentado de 11/Setembro, a Enron divulgou – para agências de classificação de crédito – que havia sofrido no terceiro trimestre de 2011 um baque de 1,2 bilhão de dólares, e que essa queda ocorrera devido a “transações ruins com outras sociedades comerciais”. Resumiram o problema a maus negócios, como resultante de algumas decisões erradas e verdadeiras “trapalhadas” feitos pelos executivos da empresa.
Grandiosa construção da Enron Center - Sede administrativa da empresa correspondia à imagem segura da mesma
Apesar da transparência na divulgação do prejuízo, os executivos da empresa não foram transparentes quanto ao real motivo do baque financeiro. Na verdade, os caras de terno já escondiam algo do mercado, dos acionistas e funcionários da empresa há algum tempo. Embora tenham feito muita bobagem e terem demonstrado incompetência em negócios realizados nos EUA, Índia, Europa e Brasil, os executivos da Enron haviam elaborado um esquema extremamente complexo de beneficiamento fiscal e contábil que maquiava os resultados da empresa e fomentava o