Engordamento Praia Copacabana
Engordamento da Praia de Copacabana, RJ.
Estudo de Caso
Mario Henrique Simões
São Paulo - SP
Descrição do Problema
A Praia de Copacabana tem cerca de 3,7 km de extensão e é uma das maiores atrações naturais da cidade do Rio de Janeiro.
As primeiras construções relevantes desse local datam da década de 1920, sendo que, a partir da década de 1940, o ritmo de construções aumentou de tal ordem, que Copacabana tornou-se uma das áreas de maior densidade urbana da cidade, com uma população fixa de cerca de 300.000 habitantes, constituindo-se numa autêntica cidade, per se. Em seguida ao crescimento de Copacabana, verificou-se o desenvolvimento de outras praias da orla marítima do Rio, como Ipanema e Leblon. O acesso prioritário a essas áreas se fazia, até então, através da Avenida Atlântica, que bordejava a Praia de Copacabana sendo desta separada por uma mureta de proteção, com coroamento na cota +4,2 m. Essa avenida, inicialmente de pista simples, era congestionada pelo tráfego do próprio bairro, e se revelava, cada dia mais, incapaz de escoar o trânsito entre o restante da cidade e as outras praias situadas à jusante de Copacabana, em direção da Zona Sul da cidade.
Por outro lado, dois outros problemas fundamentais necessitavam ser equacionados em Copacabana:
• A construção de um sistema de esgotos sanitários capaz de captar os esgotos não só do próprio bairro, mas de outros bairros da Zona Sul; e,
• A necessidade de se controlar as ressacas provocadas por ondas que periodicamente assolavam a praia, ocasionando sua erosão e grande deposição de areia na pista de rolamento original da Avenida Atlântica.
Escolha do Projeto
Para equacionar os problemas relativos à Praia de Copacabana, o Governo do Estado da Guanabara (nome na ocasião do atual Estado do Rio de Janeiro, antes da fusão política dos dois Estados, ocorrida em