Engenharia

Manual da NR – 17 - Resumo Teórico
Pedro Paulo Torres Brasil Junior, 111272417
No tratar do Manual da Norma Regulamentadora nº 17, convém começarmos abordando sua história. Foi enxergada, na década de 80, uma demanda por uma melhor fiscalização e controle das condições de trabalho, todavia a legislação em vigor não dispunha de nada em que os órgãos regulamentadores pudessem se apoiar para atender tal demanda. Surge então, com base na adaptação do texto “Les écrans de visualisation: guide méthodologique pour médecin du travail” e em estudos sobre problemas de saúde comuns em trabalhadores na inserção de dados.
O fato mais interessante desde breve parecer histórico é o processo de legitimação da norma. Por ser diretamente contrário aos interesses de grandes empresários, tal processo se deu de maneira conturbada e necessitando de diversas alterações no corpo do texto da norma original o que resultou de sua clareza parcial em diversos aspectos, o que motivou a elaboração deste Manual.
O primeiro ponto a ser levantado é que a NR-17 não oferece valores precisos para todas as condições de trabalho vigente, por isso há a necessidade de consulta a outros meios a fim de se conhecer o atual estado da técnica no tocante a ergonomia nos postos de trabalho. É importante também salientar o papel do trabalhador nos projetos de ergonomia, pois ele para esse projeto é imprescindível ouvir o trabalhador pois somente ele pode indicar a sua melhor postura de trabalho.
Uma análise ergonômica deve antes de tudo ter um objetivo claro, evitando ser algo meramente burocrático o protocolar, por exemplo, ao se constatar uma grande incidência de DORTe em uma empresa deve-se estudar em quais setores o problema é mais comum e depois fazer uma análise ergonômica destes postos. Apesar de sua complexidade uma análise desse porte pode impactar positivamente na saúde de um grande número de trabalhadores.
Uma análise ergonômica deve iniciar com o estudo da demanda que motivou aquela análise