Engenharia
José Moreia
Romão Pereira
Sérgio Costa
Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais
Degradação de Materiais
2013/2014
Porto, 31 de Dezembro de 2013
CORROSÃO DO TITÂNIO A ALTAS TEMPERATURAS
DEZEMBRO
2013
ÍNDICE
JOSÉ MOREIRA | ROMÃO PEREIRA | SÉRGIO COSTA
DMAT | MIEMM | FEUP | 2
DEZEMBRO
2013
CORROSÃO DO TITÂNIO A ALTAS TEMPERATURAS
RESUMO
INTRODUÇÃO TEÓRICA
Titânio
O titânio e as suas ligas apresentam elevada resistência mecânica e elevada resistência à corrosão, apresentando características como ductilidade e biocompatibilidade (ver Tabela 1) o que faz dele ser utilizado em equipamentos e peças da indústria química, petrolífera, aeronáutica e na área da saúde (próteses).
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Tabela 1 - Propriedades do titânio
Propriedades do Ti
Massa atómica
47,9
Massa específica
4,51 g/cm3
Temperatura de Fusão
1668ºC
Temperatura de Ebulição
3260ºC
Dureza
70-74 HRB
Resistência à fratura
240 MPa
Módulo de Young
103 GPa
Coeficiente de Poisson
0,41
Coeficiente de expansão térmica 8,64 x 10-6 /ºC
Transformação Alotrópica
883ºC
Apesar de todas estas qualidades, quando o titânio é exposto a temperaturas muito elevadas, o filme de óxido que se forma espontaneamente sobre a sua superfície, e que lhe confere resistência à corrosão a temperaturas mais baixas, fractura e pequenos átomos, como o carbono, oxigênio, azoto difundem-se através dos interstícios da sua estrutura cristalina, causando a sua fragilização.
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A proteção dos materiais metálicos contra a corrosão ou oxidação em altas temperaturas depende da formação de uma camada protetora de óxido sobre a superfície metálica. Existem técnicas que podem ser utilizadas para melhorar a formação de uma camada protetora de óxido sobre superfícies de materiais metálicos: uma delas consiste em enriquecer o metal com elementos de liga reconhecidamente