engenharia
Relatório, a ser apresentado à disciplina de Deontologia, do Curso de Engenharia Elétrica,.
Professor:
, SC
2014
Brasil com a falta de 40 mil engenheiros
A escassez de profissionais para trabalhar em campo com infraestrutura melhora propostas salariais, mas prejudica a produção tecnológica do país e reduz a quantidade de mestres e doutores.
O Brasil está carente de engenheiros, principalmente no campo técnico – focado na engenharia prática, longe das esferas administrativa, financeira e de consultoria. O país forma, em média, 40 mil profissionais por ano, enquanto a demanda é o dobro disso.
Do total de formandos, apenas um terço atua na parte técnica. O restante, ou monta a própria empresa (e trabalha com consultoria), ou está em áreas mais burocráticas (como a financeira e a administrativa), que, na última década, contrataram muitos engenheiros pagando salários muito atrativos aos novos profissionais.
Hoje o panorama é outro. Com o mercado de infraestrutura superaquecido, a necessidade de mão de obra técnica aumentou e há dificuldade de encontrar engenheiros recém-formados, assim como seniores, com mais de cinco anos de profissão. Toda vez que a economia cresce, aumenta também o investimento em infraestrutura, o que logicamente precisa de engenheiros para existir.
Se por um lado a importação resolve o problema imediato de carência de profissionais, por outro deixa o desenvolvimento do país submetido à tecnologia estrangeira, o que não é positivo para uma nação que precisa se desenvolver. Para tentar resolver o problema, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) organizou um censo entre os profissionais para descobrir onde eles estão atuando e incentivá-los a trabalhar na área técnica. O levantamento terminou no início deste mês e os dados ainda estão sendo analisados.
“No total, temos registrados 800 mil profissionais [no país], mas nem todos exercem a profissão. Isso