Engenharia
As fundações para estruturas leves são, geralmente, sapatas rasas. A capacidade de carga do solo subjacente é comumente computada baseada na resistência a compressão não confinada. Sapatas rasas são facilmente utilizadas, quando o nível da água está sob a projeção das sapatas. Em muitos casos, o nível da água está a uma profundidade considerável e o solo logo abaixo da sapata possui uma poro-pressão da água negativa. Amostras, mantidas intactas por uma poro-pressão negativa, são rotineiramente testadas em laboratório para obter a medida da força de cisalhamento do solo. É feito uma hipótese, onde as condições de poro-pressão no campo irão permanecer relativamente constantes com o tempo e, portanto, a resistência a compressão não confinada se manterá. Baseada nessa hipótese e um relativamente alto fator de segurança, a capacidade de carga do solo é calculada.
O procedimento descrito acima envolvia solos com poro pressão negativos. O engenheiro ignora as vezes o fato que o procedimento do projeto assume que haverá uma retenção a longo prazo de uma poro-pressão negativa no solo. O engenheiro geotécnico, toma uma atitude totalmente diferente sobre essa retenção em longo prazo quando encontra problemas de estabilidades em taludes. Nesse caso, o engenheiro geralmente assume que essa pressão negativa em longo prazo não pode ser confiável para contribuir com a força de cisalhamento do solo. As duas formas de ver a situação deu inicio a uma questão. “ O quão constante e estável é a poro-pressão negativa quando se diz respeito ao tempo?”, ou, uma pergunta que se encaixaria melhor é “ Tem a postura do engenheiro em relação a poro-pressão negativa sido fortemente influenciada por conveniência?” .