Engenharia

1669 palavras 7 páginas
A ECONOMIA MINERAL BRASILEIRA E AS PERSPECTIVAS DE CARAJÁS
Marcelo Ling Tosta

A descoberta do ferro na região da Província Mineral de Carajás foi anunciada pela empresa americana United State Steel (US Steel), no ano de 1967, à qual foi concedida o direito de exploração de minério de ferro de uma área de 160 mil hectares na Serra de Carajás. Aos poucos, outras riquezas minerais foram conhecidas na região, que é formada por um conjunto de elevações com alta concentração de ferro e manganês, além de cobre e ouro (COELHO et al., 2002). Devido ao risco de ocorrência de monopólio, com a exploração por uma empresa estrangeira, o governo brasileiro concedeu o direito de lavra à então estatal Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), no ano de 1970. O acordo firmado definiu que a companhia americana e a estatal brasileira iriam explorar a região da Serra em forma de consórcio. No ano de 1974, o direito de lavra para o consórcio se estendeu para toda a região de Carajás. A parceria foi desfeita em 1977, com a retirada da US Steel, mediante o recebimento de US$ 50 milhões, adicionado 6%, como uma espécie de empréstimo pelos investimentos em estudos. Nas proximidades da Província de Carajás, a ocupação das terras estava ocorrendo desde a década de 1960. Nesta época, existiam dois programas federais de ocupação induzida: o Programa de Integração Nacional (PIN) e o Programa de Redistribuição de Terras e de Estímulo à Agroindústria do Norte e do Nordeste (PROTERRA). Estas iniciativas estimularam um movimento de migração, que se intensificou nas décadas subsequentes por conta da disponibilidade de crédito agrícola e subsídios fiscais. Na sequência, foram criados, pelo governo federal, outros programas para o desenvolvimento da região amazônica, com ênfase, na década de 1970, para os dois primeiros Planos Nacionais de Desenvolvimento, que objetivavam o crescimento econômico, a integração e o desenvolvimento nacional. O segundo plano apresentava como prioridades a infraestrutura e a

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