Engenharia reversa
Explicando de forma fácil e resumida, a engenharia reversa pode ser comparada a uma dissecação do objeto de estudo, como é feito com sapos, minhocas e outros animais em aulas de biologia. Abre-se o objeto estudado, separam-se suas partes e estuda-se sua composição química, construção, formatos de peças e diversos outros itens, com o intuito de descobrir como tudo funciona e como repetir o processo de criação.
A melhor definição para ER é: “um processo de análise em um sistema existente, para a reprodução ou aperfeiçoamento de produtos, sistemas integrados ou processos”.Originada na “área de conhecimento” da informática, a ER foi adaptada para as outras “áreas de conhecimentos”, e é usada em larga escala em Planejamento Estratégico, com eficácia na gestão estratégica de custos.
O processo inicial desse conceito começou na fabricação por meio da reprodução das cópias de produtos originais. O seu desenvolvimento deu-se principalmente na análise dos equipamentos e armas utilizadas durante a Segunda Guerra Mundial, pelos japoneses.
Após a guerra, a utilização dessa engenharia foi primordial na recuperação do Japão pós-guerra, e utilizado mais tarde por paises integrantes do bloco denominado Tigres Asiáticos no desenvolvimento de produtos de origem Européia e Norte Americana.
No Japão, inicialmente, foram desenvolvidos processos de reconstrução de produtos como “cópias fiéis - piratas”, a partir de modelos previamente estudados, principalmente os eletro-eletrônicos e na industria automobilística.
Essa prática trouxe um expressivo potencial de retorno econômico, pela não necessidade de investimentos em pesquisas, análise de cálculos probabilísticos e estudos decorrentes de implementação.Por se tratar