Engenharia economica
01 - INTRODUÇÃO
É consenso generalizado que o objetivo relevante de uma empresa, numa economia de livre iniciativa e em regime de concorrência, consiste na maximização dos lucros dos detentores do capital desta empresa.
A reconhecida necessidade de se buscar contínua e agressivamente resultados eficazes para a consecução destes objetivos freqüentemente exige o desenvolvimento de novos produtos, construção de outras fábricas, substituição de equipamentos obsoletos, novos métodos de fabricação e comercialização, sistemas mais econômicos para a movimentação de materiais etc., incorporando de forma definitiva o investimento como um fato da vida econômica da empresa.
Na vida real, entretanto, ocorre que a quantidade de recursos disponíveis para a realização das inversões é insuficiente para atender a todas as oportunidades existentes. Esta escassez de recursos leva a administração a agir no sentido de decidir racionalmente quanto à sua alocação naquelas alternativas de investimentos mais interessantes.
Tomar tais decisões exclusivamente a partir de juízo de valor, experiência anterior ou pura intuição (filing) tem sido muito freqüente. O elevado aporte de recursos exigidos, associado à característica de irreversibilidade das decisões sobre investimento, tem provocado, contudo, enganos de graves conseqüências devido a esta abordagem incorreta. Este fato, aliado à crescente importância das decisões sobre investimentos nas empresas modernas, gerou tendências mais recentes, que evoluíram no sentido de enfocar objetivamente estas decisões, por meio de métodos quantitativos de análise.
A Engenharia Econômica é a técnica que possibilita quantificar monetariamente e avaliar economicamente alternativas, permitindo ao administrador a posse de um conjunto de elementos e informações necessários à correta tomada de decisão.
Assim, podemos definir Engenharia Econômica como sendo o conjunto de princípios e técnicas necessárias à tomada de