Engenharia economica
Segundo Paula (1999), os bancos não ficam estagnados desempenhando a função de intermediadores passivos de recursos, e eles têm a seu dispor um capital de giro para que não haja a necessidade de depósitos para fornecer fundos. Assim podem estabelecer as condições para fornecer as linhas de crédito. Para tanto não havendo necessidade de interferir em outros fundos.
A partir dai os bancos estabelecem a quantia monetária que devem emprestar aos seus clientes através das chamadas análises de credito. Vendo como ele pode pagar sua dívida, estabelecendo um valor máximo da parcela que o cliente terá que restituir. Este valor gira em torno de uma porcentagem do valor do salario que ganha. Assim aumentam seus fundos de reserva, pelos fundos de investimentos, produtos vendidos, e dando a possibilidades de alavancar negócios e de gerar novos empregos.
Este trabalho com os valores de seus clientes faz com que o banco consiga retirar seu capital por meio dos lucros entre empréstimos e pagamentos recebidos. Pois não se pode ter um desequilíbrio em sua economia interna, e este é alcançado pelo reestabelecimento do capital emprestado e obtenção dos lucros. Quando as contas não fecham, há a possibilidade de um desequilíbrio econômico e um consequente colapso no mercado financeiro, como o que ocorreu nos Estados Unidos há alguns anos.
Através de avaliação dinâmica entre os ativos e passivos, o banco tem por objetivo aumentar sempre o seu ativo, através dos lucros obtidos, assim não necessitando pedir assistência ao banco central. Este Lucro é definido por meio de suas taxas em negociações.
Estas são calculadas pelos ativos (rA), passivos (rD), multiplicado pelo volume total de balanço(V), mais as receitas obtidas pelas tarifas(RT), retirando os custos administrativos(C adm), conforme a formula a seguir: π = [(rA –rD) V] + RT – C adm.