engenharia de produçao
Exatamente, como está ocorrendo na China, mas, com um agravante: a quase permissividade do poder estatal chinês no que diz respeito ao trabalho escravo, que, aliás, também lhe interessa, pois serve às empresas multinacionais estatais, em especial na construção civil, com forte atuação no continente africano. Curiosamente, operários africanos têm se recusado a trabalhar para os chineses, por conta do regime escravocrata que impõem, daí, ser necessário às empresas chinesas levarem seus trabalhadores para lá atuar.
NopoNo próprio território chinês (já dizia o velho Marx que o regime capitalista exploratório é dialético) o sistema de trabalho escravo começa a dar sinais de esgotamento, isto é, ainda que os sindicatos sejam legalmente proibidos, movimentos coletivos vêm se ampliando na clandestinidade – correndo o risco de seus integrantes serem levados a campos de concentração –, sem contar que os próprios trabalhadores se rebelam contra a exploração escravocrata, como bem relatado no documentário “China Blue”, recentemente exibido na Mostra Internacional de Cinema, em São Paulo. A trama envolve emocionante história de duas jovens trabalhadoras chinesas, contratadas por uma empresa de confecções que vendia