Engenharia De Produ O A O
Alunos:
Ivaldo Mesquita -600314809
Ricardo MatosWaltêrys PereiraMarcio Barbosa-
1.
HISTÓRICO DA FABRICAÇÃO DO AÇO
Na antiguidade, o aço era produzido por meio do martelamento ao ar (forja) de ferro sólido aquecido. As aciarias modernas iniciaram-se por volta de 1850 com Bessemer, que processou aço através do sopro pelo fundo de ar por meio de ventaneiras do ferro-gusa contido num reator metalúrgico revestido com refratário silicioso.
Em 1879, Thomas introduziu o uso do revestimento básico (à base de dolomita) e o uso de um fundente básico, tornando possível o uso do método pneumático de refino do ferro-gusa fundido de alto fósforo, bastante comum na Europa, que possuía minério de ferro com alto teor de fósforo.
O maior desenvolvimento foi a substituição do ar pelo oxigênio puro. Isso foi desenvolvido por volta de 1952-53 nas cidades austríacas de Linz e
Donawitz, e consistia no uso de uma lança vertical que soprava oxigênio puro por cima do banho; o sopro por baixo de oxigênio por meio de ventaneiras não era possível na época, pois os refratários não resistiam ao uso de oxigênio. O processo hoje é conhecido como LD ou BOP, e representa grande parte da capacidade instalada na produção de aço líquido.
A HISTÓRIA DA FABRICAÇÃO E
EVOLUÇÃO DO AÇO
Um processo bem eficiente de fabricação do aço com sopro de oxigênio por baixo foi desenvolvido na década de 1970, e consistia no uso de ventaneiras protegidas por gases a base de propano ou gás natural (hidrocarbonetos) ou óleo combustível. A quebra das moléculas de carbono ("cracking") destes gases resfria o refratário nesta região de injeção. Estes processos são conhecidos como OBM, Q-BOP e LWS. Uma das suas principais vantagens é a agitação eficiente da interface metal-escória com a agitação tanto por cima do sopro de oxigênio, como por baixo, pelas ventaneiras, favorecendo extraordinariamente as reações de refino
(principalmente a descarburação e