Engenharia de Plasticos
EM
PLÁSTICOS DE ENGENHARIA
1 - Introdução
Este trabalho tem como objetivo identificar e caracterizar a dinâmica de competição no segmento de plásticos de engenharia, em particular os termoplásticos de engenharia, de forma a identificar os elementos de base da competitividade das empresas que nele atuam no mercado brasileiro.
O ponto de partida é uma definição do que se entende por plásticos de engenharia.
Adota-se uma conceituação ampla do que se considera plástico de engenharia, centrada nas características técnico-econômicas das aplicações (seção 2).
Em seguida, são estudados os principais plásticos de engenharia dentro da perspectiva dos mercados internacionais. Discute-se inicialmente a importância da competição entre materiais nas aplicações (seção 3). Na seção 4, aborda-se a estrutura do mercado internacional, identificando tanto os elementos determinantes da competição no segmento como as particularidades dos principais plásticos de engenharia.
A dinâmica de competição e inovação na indústria de plásticos de engenharia é estudada na seção 5. Aborda-se a introdução no mercado dos plásticos de engenharia, vista como um ponto de inflexão na trajetória da indústria de polímeros, e as dimensões chave na competição atual.
A parte final do trabalho (seção 6), apresenta a perspectiva brasileira da competição em plásticos de engenharia. A seção foi construida a partir de entrevistas com 4 representantes de produtores de resina e compostos, 3 transformadores, 1 montador e 4 pesquisadores universitários1.
As conclusões encontram-se na seção 7.
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O autor agradece a Francisco Ferraroli e Marcos Curti da Silva (Rhodia), Edson Simielli (GE Plastics),
Ricardo Duarte de Souza (Policom), Rosângela (Borealis, OPP), Mário Cavinato e Alexandre Ikonomidis
(Fris-Moldu-Car), Ricardo Johansen (TME), Sidnei Lena (Alumbra), Wilson Baccan e Sérgio Pereira
(GM), Marcos Lopes Dias (IMA/UFRJ), José Elias Hage e José Agnelli (DEMA/UFSCar),