Comentário: O gráfico mostra a dependência que tem o Inchamento do extrudado (IE) da taxa de cisalhamento aplicada durante a extrusão. O polímero em temperaturas baixas apresenta IE, mesmo sob baixas taxas de cisalhamento, enquanto que, para um polímero fundido a altas temperaturas, o IE é insignificante nessas mesmas condições. Portanto, nessa faixa de cisalhamento baixa, quanto menor a temperatura, maior o IE. O contrário ocorre para altos valores de cisalhamento, onde altas temperaturas apresentam maior IE. Todas as curvas mostram um pico de máximo. Pode-se observar que esse máximo de cada curva cresce junto com o aumento da temperatura de extrusão. Essas diferenças no IE, devido a temperaturas diferentes, ocorrem porque a energia interna depende da temperatura, e quanto maior a energia vibracional mais a massa fundida fica suscetível a deformação, possuindo por outro lado maior capacidade de recuperar a deformação, que é função do tempo de relaxação. Polímeros mais quentes possuem menor tempo de relaxação, chegando esse tempo a ser uma fração de segundos. Polímeros extrudados a temperaturas baixas demoram muito mais para recuperar a deformação elástica. Dependendo do comprimento do canal por onde o fundido está sendo extrudado, pode existir tempo para a massa recuperar parte da deformação dentro da matriz. A quantidade de deformação que não foi recuperada dentro será recuperada fora, ocasionando IE. Portanto, massa mais fria, é forçada pela tensão de cisalhamento a se deformar dentro da matriz, não ocorrendo muita recuperação enquanto ainda está dentro, e sim recuperando praticamente tudo fora da matriz, e por isso, essa massa tem maior IE nessa faixa baixa de cisalhamento e ainda o ponto máximo da curva ocorre em baixos valores, quando comparado com o máximo para massas mais quentes. Por outro lado, polímeros extrudados em altas temperaturas apresentam facilidade de serem deformados e de recuperar essa deformação. Em baixas