Psicologia jurídica
PSICOLOGIA JURÍDICA
Lury Viana
Quando se fala de psicologia jurídica, a primeira imagem que vem em nossas cabeças é do “doutor” que tenta entender uma mente criminosa, ou que atue apenas junto aos presos, porém a psicologia jurídica vai além disso. Ela é a área da psicologia que está em correlação com Direito, tanto nas questões teóricas como práticas.
No Brasil, o termo Psicologia Jurídica é o mais adotado. Entretanto há profissionais que preferem a denominação Psicologia Forense. Porém o termo forense nos leva a idéia de fórum, tribunal, já a palavra “jurídico” da um sentindo mais amplo e abarca os conhecimentos do Direito. Assim, a palavra “jurídica” torna-se mais abrangente por referir-se aos procedimentos ocorridos nos tribunais, como também àqueles que são fruto da decisão judicial ou ainda àqueles que são de interesse do jurídico ou do Direito.
No principio o psicólogo jurídico apenas servia para formular laudos baseado em diagnostico e testes psicológicos, para ajudar a instituição judiciária a tomar uma decisão. Porém no decorrer do tempo, se viu uma necessidade de mudar este modelo de atuação, dessa forma se buscou novas formas de intervenção, visando o bem estar do individuo, bem como a preservação da sua cidadania.
O objeto de estudo da psicologia jurídica, assim como toda a psicologia, são os comportamentos que ocorrem ou que possam vir a ocorrer, porém não é todo e qualquer tipo de comportamento. Ela atua apenas nos casos onde se faz necessário um inter-relação entre o Direito e a Psicologia, como no caso de adoções, violência doméstica, novas maneiras de atuar em instituições penitenciarias, entre outros.
A Psicologia Jurídica tem que ver tudo de um ponto de vista jurídico? Não, muito pelo contrário, ela tem que transcender tal visão e observar o problema por um ponto de vista psicológico. Não se pode haver uma