Engenharia civil
Para que se possa entender a evolução da Engenharia Civil no Brasil nos últimos cem anos se faz necessário um breve histórico de seu surgimento, para que assim se faça entender seu quadro evolutivo.
A Engenharia Civil no Brasil iniciou suas atividades de forma não regulamentada no período colonial com a construção de fortificações e igrejas (MORAES, 2005).
Durante esse período atuavam duas categorias de profissionais na área de engenharia: os oficiais Engenheiros e os Mestres Pedreiros. Os primeiros eram oficiais do Exército Português, com o objetivo principal de executar obras de engenharia (alguns nem tinham um curso regular na área, mas eram os únicos que tinham algum conhecimento sistemático a respeito), e os Mestres, também chamados mestres de risco, eram os que projetavam e construíam as edificações em geral, e seus conhecimentos eram passados de geração a geração (sem nenhum conhecimento científico) (TELLES, 1984).
Em 1792, é criada pelo vice Rei D. Luiz de Castro, a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, precursora da engenharia no (UFRJ, 2007).
Em 4 de Dezembro de 1810 o futuro Rei D. João VI assinou uma lei criando a Academia Real Militar do Rio de Janeiro, a primeira escola de engenharia brasileira (que posteriormente teria seu nome mudado para Escola Politécnica). Nessa época quem executava tais serviços era chamado de engenheiro militar (mesmo não exercendo a carreira militar) (UFRJ, 2007).
Na Escola Politécnica do Rio de Janeiro, no ano de 1858 é criado o curso de engenharia civil, ministrado aos não militares, isto é, aos civis. O curso era voltado as técnicas de construção de estradas, pontes, canais e edifícios (UFRJ, 2007).
Em São Paulo a primeira Escola de Engenharia – A Escola Politécnica de São Paulo
– nasce em 1893, e assim por diante as escolas de engenharia vão se espalhando por todo o país (Pernambuco – 1895, Porto Alegre – 1896, Bahia – 1897) (TELLES, 1984).
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