Engenharia Civil
1. INTRODUÇÃO
A fase sólida dos solos é composta de uma fracção mineral e uma orgânica. Por sua vez, a fracção mineral divide-se em lotes de dimensões que apresentam diferenças em relação à mineralogia e ao comportamento químico. Na posse deste tipo de informações a possibilidade de tomar decisões corretas no que diz respeito à utilização de um solo é potenciada. Deste modo, A mineralogia do solo constitui-se em área básica e essencial ao entendimento e desenvolvimento da Ciência do Solo. Ela constitui uma excelente ferramenta para o conhecimento e a avaliação da génese do solo, do seu comportamento físico e químico, além de ser um indicativo da reserva potencial mineral de nutrientes para as plantas.
2. MINERALOGIA DO SOLO
Os minerais do solo pertencem a dois grandes grupos: Minerais primários e minerais secundários.
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2.1. MINERAIS PRIMÁRIOS
Os minerais primários são herdados do material originário; mantém-se praticamente inalterado na sua composição. Como exemplos de minerais primários que se podem encontrar nos solos, referem-se: quartzo, feldspatos, plagioclases, micas, piroxenas, anfíbolas, olivinas, etc.
2.1.1. Importância dos minerais primários no solo
Os minerais primários do solo têm importância para a avaliação do grau de evolução do solo e da sua reserva mineral.
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2.1.1.1. Grau de evolução do solo
Assim, no que respeita ao grau de evolução do solo pode observar-se o seguinte:
Os minerais primários mais abundantes nos solos são o quartzo e os feldspatos, são os mais abundantes nas rochas da crusta terrestre e são os mais resistentes.
A presença de olivina, augite, horneblenda ou plagioclase cálcica, indicam um estádio inicial de meteorização das rochas e de evolução do solo.
Um solo derivado de rochas com quartzo, feldspatos e minerais ferromagnesianos e em que predominam o quartzo e o feldspato potássico como minerais primários será