engenharia civil
UTILIZAÇÃO DE ESPUMA DE POLIURETANO (PU) RIGIDO DE ALTA DENSIDADE
PÓS-CONSUMO NA FABRICAÇÃO DE BLOCOS DE VEDAÇÃO DE BAIXO CUSTO
PARA AREA HABITACIONAL.
1.Considerações iniciais
1.1 Caracterização do Problema
A indústria do surf no Brasil apresenta cerca de 600 empresas disputando cerca de
580.000.00 de consumidores potenciais (Grijó, P. E. A. e Baasch, S. S. N., 2001). São produzidas aproximadamente 50.000 prancha, tabela 1, anualmente em nosso país
(Grijó, P. E. A. e Baasch, S. S. N., 2001). Em conseqüência destes números temos a geração e o aumente dos resíduos sólidos gerados nos processos produtivos e pósconsumo.
Tabela 1 – Estimativa dos resíduos sólidos
Parâmetros
Mundo
Brasil
Produção de pranchas (unidades) 800.000 50.000
Resíduos sólidos (ton)
6.093
381
Fonte: (Grijó, P. E. A. e Baasch, S. S. N., 2001).
Segundo Grijó, P. E. A. e Baasch, S. S. N. (2001), para produção de uma prancha de surf são desperdiçadas entre 50-70% de matéria-prima, deste cerca de 30% corresponde ao poliuretano (PU), figura 1. Estes dejetos possuem longos prazos de decomposição e quando descartados sem um tratamento especifico, tornam-se potenciais agentes causando impacto ambiental e ameaça a saúde publica.
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Figura 1 – Resíduos de PU
Este material tem potencial para ser recuperados e re-processado como matéria-prima, principalmente, para construção civil possibilitando gerar oportunidades, alem da diminuição do impacto ambiental bem como diminuindo os custos com coleta do município. 1.1.1 Geração de Resíduos e seus Desdobramentos no Processo de Fabricação de
Pranchas
Para a produção de pranchas de surf diversos processos são empregados e em cada um deles uma gama de rejeitos são gerados. O bloco de poliuretano (PU) já vem prémoldado através da expansão do PU. O “shaper”, denominação do responsável por dar a forma final da prancha, desenha o “out line” (forma final) por meio de plaina elétrica e