Eng. de processo
Prof. Alexandre G. Lima
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1 Introdução
Não faz muitos anos e atividades simples como votar, por exemplo, eram executadas em cédulas de papel previamente preparadas para tal fim. O conhecido direito universal do homem usava a urna como depositário do voto, que era redigido na cédula, e que por sua vez era aberta e tinha seus votos contados manualmente. Para um país como o Brasil tal forma de se fazer eleições podia se resumir no seguinte, o processo de votação era rápido, salvo alguns problemas, acontecia em um dia, e olha que estamos falando em algo em torno de 80 milhões de eleitores, mas a apuração dos votos levava dias, ou mesmo semanas, a apresentação dos resultados, e assim se passaram anos. Eleitores e candidatos aguardavam os resultados com contagens e recontagens intermináveis até que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adotou o processo de votação através de uma urna eletrônica, sendo a contagem algo quase imediato, o resultado é de no máximo o dia seguinte a votação, isto sem dúvidas representa um avanço, porém ainda existem dúvidas quanto a legitimidade de tal processo, pois sempre existe margem a interferência, principalmente para quem é afeito e que conheça o sistema. É o caso típico em que a automação do processo tornou-o muito mais rápido, mas como poucas coisas são perfeitas, calcula-se que num futuro devamos continuar a aperfeiçoar o processo com vistas a torna-lo legítimo e verdadeiro. Da mesma forma acontece no processo industrial, que, diga-se de passagem, já usa há muito tempo a automação para aperfeiçoar processos produtivos com rapidez e segurança dos operadores envolvidos. Daí podermos dizer que em todos os segmentos da sociedade existem e existirão sempre pessoas com ideias e que de alguma maneira aplicarão conceitos de automação para a melhoria do nosso “modus vivente”, sejam movidas pelo lucro ou por motivos humanitários.
Automação
AGL/2013
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De qualquer forma ainda não conseguimos criar as