Enfim
Fizeram uma traição:
Convenceram um dos Judas
A entregá-lo à prisão!
O moço do manto azul
Foi preso, chicoteado,
E uma coroa de espinhos
Fez seu rosto ensanguentado.
Os amigos assustados
Fugiram em debandada
E o moço do manto azul
Ficou sozinho e sem nada!
Juntos judeus e romanos,
Os poderosos de então,
Mandaram o moço triste
Para a crucificação.
Pregaram com um martelo
Sus mãos numa madeira
Levantaram uma cruz
E o dia era sexta-feira.
No meio de dois ladrões
Crucificaram o moço
E a multidão assistindo
Gritava em grande alvoroço!
Aos pés da cruz, sua mãe
Chorava num pranto de fel.
Mas sem revolta, ainda orava
Pedindo ajuda do céu!
O moço olhava da cruz
Com olhar de paz sem fim...
Pediu que Deus perdoasse
Os que matavam assim!
Ensino de amor eterno,
Um perdão a todo mundo:
Isso deixou-nos o moço
De um olhar doce e profundo!
Mas a história desse moço
Não acabou ainda não,
Pois tem ainda o pedaço
De sua ressurreição.
Três dias depois de morto,
Com voz suave e serena
Apareceu bem em frente
De sua amiga Madalena!
Justo ela que as pessoas
Achavam “a pecadora”!
Viu o moço tão bonito
Manhã, na primeira hora...
Ela tinha ido ao túmulo
Levar perfume e flor
Quando o viu estarrecida
E disse: “Mestre e Senhor”!
Correndo foi aos amigos
Contar que o vira com luz!
Eles não acreditaram,
Pois ele morrera na cruz.
Poucos instantes depois,
Quem estava ali no meio?
O próprio moço do manto
Com um sorriso bem cheio!
“Estarei sempre com todos
Até os tempos finais...
Amem-se uns aos outros
Que eu deixo aqui a minha paz!
Depois dessa história linda
Escrita com rima e luz,
Vocês sabem quem é o moço? (Bia, aqui você dá uma paradinha e deixa as pessoas responderem, e logo em seguida você fala o último verso)
Sim, ele mesmo: Jesus!