O Ano que enfim terminou
O ano que enfim não terminou, resgata o passado de várias pessoas que considero vitoriosas perdendo sua juventude a fim de lutarem pelo Brasil.
Dilma Rousseff teve sua história de vida moldado nesse passado de prisão, de lutas de sofrimentos aos opositores da ditadura militar.
É nítido no texto, que em todo o tempo o autor tenta assemelhar Dilma Rousseff e Lígia Maria Salgado apresentando pontos em comuns desde o inicio de sua trajetória transcorrendo dos passos dados entre elas até o momento em que passam a integrar a célula da VAR em 1969, que era uma organização de luta armada brasileira que lutou contra o regime militar de 1964 no Brasil visando à instauração de uma ditadura de cunho socialista no país, entre as semelhanças apresentadas entre Dilma e Lígia, houve uma diferença na sorte entre elas, Lígia foi então assasinada enquanto Dilma estava presa e no mesmo tempo em que houve mudança na ditadura.
Para a juventude do ano de 1968 foi um oportunidade que tiveram de promover revolução aproveitando de todos os meios que tivessem disponíveis, armas, sequestros sem medo nenhum, e por outro lado tiveram sua juventude cortada pelo militarismo perdendo sua vida por um ideal.
Havia nessa época uma preocupação de lutar independente se seriam vencedores ou não, e essa mesma preocupação não conseguimos visualizar nos dias atuais pelas pessoas que estão poder, é interessante fazer esse retrospecto, o que deixa leitura do texto mais interessante e nos faz refletir sobre a marca dessa geração, que difere de outros países prevalecendo à marca da política, lutas de uma geração de jovens brasileiros que depois de um tempo conseguem conquistar o poder.
A “ditadura militar” estava estabelecida como poder instituído - regras que foram estabelecidas como sendo algo normal, enquanto, “VAR” poder instituinte- abrindo margens para uma revolução, o contestamento dos militantes.
O ano de 1968 terminou após a posse de Dilma,