A guerra dos mascates (resumo)
Após a expulsão dos Holandeses da capitânia de Pernambuco ocorreu uma grave crise no setor açucareiro, só que em meio a essa crise havia um povoado comandado por comerciantes que estava se sobressaindo; sendo tal povoado Recife. Nesse período quem comandava a capitania de Pernambuco em questão política era Olinda.
Em 1709 foi assinada a carta régia, que fez com que Recife deixasse de ser povoado tornando-se vila independente, conquistando autonomia política com relação à Olinda. Observando esses avanços de Recife, os senhores de engenho de Olinda começaram a temer que Recife além de ser o centro econômico, passasse a ser o centro político da capitania pernambucana.
Objetivos:
- Os olindenses queriam manter o controle político na região, sobretudo com relação à próspera cidade de Recife.
- Os olindenses queriam que a coroa portuguesa mantivesse Recife na condição de povoado.
- Como os mascates eram privilegiados pela coroa portuguesa, os olindenses queriam igualdade de tratamento.
Como foi e fim do conflito:
Em 1710, havia um clima de hostilidades e tensão entre as duas cidades pernambucanas. Neste ano, os olindenses invadiram Recife dando início a Guerra dos Mascates. Num primeiro momento da guerra, os olindenses levaram vantagem, porém, em 1711 os recifenses se organizaram e invadiram Recife. A guerra terminou em 1711 após a coroa portuguesa nomear, para governador de Pernambuco, Félix José Machado.
Consequências
- O governador de Pernambuco ordenou a prisão dos principais líderes do movimento.
- A autonomia de Recife permaneceu após o conflito.
- Em 1712, Recife tornou-se a sede administrativa de Pernambuco.
Enfim, a guerra terminou com os mascates vitoriosos.
-Créditos à Sua