Enfermeira
Diretrizes Clínicas Protocolos Clínicos
Hipertensão Arterial Sistêmica
Última revisão: 13/08/2013
Estabelecido em: 11/03/2011
Responsáveis / Unidade
Alba Mara Dadalti Barroso – Médica | CHPB
Colaboradores
Dante Mendes Bianchetti – Médico | CHPB
Eloisa de Abreu Azevedo – Médica | CHPB
Validadores
Adriana da Costa Oliveira – Farmacêutica | CHPB
César Augusto Souza Lima de Mello – Médico | CHPB
Leonardo José Tollendal – Médico | CHPB
Luciane Aparecida Sandi – Enfermeira | CHPB
Maria José Pamplona – Enfermeira | CHPB
Míriam Campos Guimarães – Enfermeira | CHPB
Mônica Matos Souza Chartumi Teixeira – Assistente Social | CHPB
Nilza Rodrigues Nunes – Enfermeira | CHPB
Tiago Arruda – Médico | CHPB
Disponível em www.fhemig.mg.gov.br e intranet
INTRODUÇÃO / RACIONAL
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais. Considerada um problema de saúde pública pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a HAS constitui-se em uma das dez maiores causas de óbito no mundo. Estudos clínicos mostram que a mortalidade por doença cardiovascular (DCV) aumenta progressivamente com a elevação da PA a partir de 115/75 mmHg de forma linear, contínua e independente. No Brasil, inquéritos populacionais realizados em algumas cidades nos últimos 20 anos apontaram prevalência de HAS acima de 30% na população, chegando a 50% entre 60 e 69 anos e 75% acima de 70 anos. Entre os gêneros, a prevalência é de 35,8% em homens e de 30% em mulheres, semelhante a de outros países. Além da alta prevalência, a HAS tem baixas taxas de controle e é considerada um dos principais fatores de risco modificáveis para as DCV.