Enfermeira

“Eu preceptor e a minha prática de preceptoria”

Alguns dias após a conclusão da graduação em enfermagem pela Universidade Federal de Alagoas, tive a oportunidade de trabalhar como preceptor em uma Escola Técnica na área de saúde. Essa instituição é responsável pelo aprendizado e formação de auxiliares e técnicos de enfermagem.
A experiência enquanto preceptor me ofereceu uma vasta oportunidade de crescimento pessoal e profissional, permitiu estender a amplitude do meu conhecimento, pois o ensino ainda é o principal protagonista e fator primário e essencial para uma qualificação satisfatória para o enfermeiro.
Inicialmente encontrei diversas dificuldades, dentre as quais: o material teórico elaborado por mim parecia complexo demais para o entendimento dos alunos, apesar de ser minimamente explicado em sala de aula, eles sentiam-se completamente perdidos ao estudar sozinhos para as avaliações. Os seminários propostos como meio avaliativo mostravam um déficit de conteúdo, organização e elaboração de material escrito. As correções das provas apontavam inúmeros erros ortográficos e pouca assimilação do assunto estudado.
A partir disto, percebi que eu deveria realizar alguma intervenção, visto que de certo modo estava formando profissionais da saúde, que iriam lidar e cuidar de seres humanos, onde a qualidade do aprendizado é primordial e deve ser enfatizado.
Desse modo, foi realizado uma grande conversa com a turma para saber quais as dificuldades e propostas de melhorias. Diante do exposto, pude perceber algumas particularidades importantes: a maioria dos alunos ainda não haviam concluído o ensino médio, e os que concluíram foi a muitos anos. O material deveria ser em uma linguagem mais acessível, para que eles pudessem assimilar melhor; o conteúdo e metodologias diferenciadas, aliando teoria-prática seria uma ferramenta indispensável.
A partir de então, adotei as metodologias ativas de ensino-aprendizagem, estimulando o aluno na busca pelo conhecimento,