Filosofia pré-socrática
No estudo da história da filosofia os primeiros filósofos são chamados de pré-socráticos, e são estes, os filósofos que viveram não só antes, mas também ao mesmo tempo e até depois de Sócrates. O termo “pré-socrático” indica, na realidade, uma tendência de pensamento voltado para a natureza. Os filósofos pré-socráticos se preocupavam em entender a origem e o princípio de todas as coisas e são divididos em escolas do pensamento: Escola Jônica, Escola Itálica, Escola Eleática, Escola Atomística; divididas de acordo com o local e os problemas discutidos por seus pensadores. A escola Jônica (que se desenvolveu na colônia grega Jônia) tinha como principais filósofos: Tales de Mileto, Anaxímenes de Mileto, Anaximandro de Mileto e Heráclito de Éfeso. E pensavam sobre o elemento primeiro, ou seja, o elemento que forma todas as coisas. A escola Itálica (que se desenvolveu na Itália) tinha como principal filósofo: Pitágoras, que pensava que os números eram a essência das coisas, e foi o inventor da palavra FILOSOFIA. A Escola Eleática (que se desenvolveu na cidade de Eléia, ao sul da Itália) tinha como principais filósofos: Xenófanes de Cólofon, Parmênides de Eléia e Zenão de Eléia. A ideia principal ensinada por Xenófanes e posteriormente trabalhada por Parmênides é a ideia de Um. Xenófanes pensava no Um a partir de um pensamento mais voltado à religião, dizendo que Deus é Um, não foi feito, é eterno, perfeito e não se modifica. Em oposição à Escola Jônica, Parmênides pensa que o mundo é formado por um Ser - Absoluto, que não foi feito, é eterno, perfeito e não se modifica. Contra a ideia de movimento, Zenão desenvolveu argumentações que foram e são muito discutidas. Entre elas está a ideia de que uma flecha em vôo sempre ocupa o seu espaço de flecha, logo a flecha está em repouso e todo movimento é uma ilusão. A Escola Atomística, ou atomismo, desenvolveu-se a partir da ideia de que são vários os elementos que formam as coisas. A