enfermeira
1.INTRODUÇÃO
O tema a ser abordado nesta resenha crítica são os critérios para o diagnóstico da dependência química e os riscos que esta pode implicar ao funcionamento global do ponto de vista individual, familiar e social, assunto este de extrema importância, visto que a literatura aponta que a dependência química é atualmente reconhecida como doença, de aumento progressivo na população ao longo dos anos, devendo ser tratada concomitantemente como uma doença médica e um problema social.
2.DESCRIÇÃO DO ASSUNTO
A dependência química envolve aspectos físicos e mentais de um indivíduo. É resultante da ingestão contínua de substâncias psicoativas, geralmente caracterizada por reações comportamentais como busca incontrolável pela substância usada, apesar das consequências nocivas, o indivíduo busca aliviar o desconforto de sua falta, ou gerar nova sensação de prazer obtida com a droga (VIEIRA; FELDENS, p.1, 2013). Silva (2011) considera ainda que a dependência é uma doença multifatorial, pois resulta da inter-relação entre a cognição, comportamentos, emoções, relações familiares, relações sociais, influências culturais, processos biológicos e fisiológicos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a dependência química como Transtornos Mentais e de Comportamento. Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-IV, publicado pela Associação Psiquiátrica Americana (APA, 2002), os transtornos mentais relacionados a substâncias psicoativas podem ser classificados em cinco categorias. Duas categorias referem-se aos transtornos causados pelo uso de substâncias, ou seja, o abuso e a dependência. Outras duas estão relacionadas aos transtornos induzidos por substâncias como intoxicação aguda e síndrome de abstinência com ou sem