Enfermagem
A taxa de mortalidade infantil (menores de um ano de idade) está em declínio constante desde 1990, passando de 47,1 óbitos para cada mil bebês nascidos vivos para 26,6 mortes em 2000. De 2000 à 2010 essa tendência de queda se manteve, passando de 26,6 para 16, 2 em, representando uma diminuição de 10,4% nesse período. (IBGE, 2010)
Segundo dados do Ministério da Saúde, 70% das mortes de recém-nascidos ocorrem por causas evitáveis como a falta de atenção adequada durante a gestação, no parto ao feto e ao bebê. Além disso, a mortalidade infantil esta associada também à educação, renda familiar, acesso aos serviços de saúde, à oferta de água tratada, esgoto e ao grau de informações da mães. Em 2015, o Brasil tem por meta alcançar 15,7 óbitos por mil nascidos vivos. (BRASIL, 2010)
O declínio da mortalidade infantil no Brasil resulta do aumento da cobertura vacinal da população, uso da terapia reidratação oral, aumento da cobertura do pré-natal, ampliação dos serviços de saúde, redução da fecundidade, aumento do grau de escolaridade das mães e do aleitamento materno.
Morbidade Infantil
No Brasil, de acordo com a listagem de morbidades CID 10 em crianças menores de 1 ano de idade, no período de dezembro de 2012 à fevereiro de 2013, das 34791 internações ocorridas nesse período pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 7200 internações foram por doenças respiratórias como a pneumonia (3860) seguida por bronquite e bronquiolite aguda (1569 casos). 4825 foram por doenças infecciosas e parasitárias, com destaque para diarreia e gastroenterite (1091 casos) e septicemia (807 casos). 1139 doenças foram do aparelho digestivo: hérnia inguinal (328 casos). 1000 doenças do aparelho geniturinário, sendo 135 delas por complicações renais. E 533 doenças do sistema nervoso central, sendo que dessas, 289 correspondem à epilepsia. (BRASIL, 2013). O sarampo era uma doença endêmica no Brasil com alta incidência e letalidade até a década de 1990. Em 1994, foi