Enfermagem
DROGAS VASOATIVAS
1 – INTRODUÇÃO
O termo droga vasoativa é atribuído às substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos, sejam eles diretos ou indiretos, atuando em pequenas doses e com respostas dose-dependente de efeito rápido e curto, através de receptores situados no endotélio vascular.
Na maioria das vezes, é necessário o uso da monitorização hemodinâmica, invasiva, quando se faz a utilização dessas substâncias, pois suas potentes ações determinam mudanças drásticas tanto em parâmetros circulatórios como respiratórios, podendo, do seu uso inadequado, advirem efeitos colaterais indesejáveis, graves e deletérios, que obrigam sua suspensão.
Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da sua farmacocinética e farmacodinâmica é de vital importância para o intensivista, pois daí decorre o sucesso ou mesmo o insucesso de sua utilização.
2 - DETERMINANTES DA OFERTA DE OXIGÊNIO AOS TECIDOS E DO DÉBITO CARDÍACO
A oferta de oxigênio é a medida mais direta da função circulatória e o consumo de O2 é a medida mais direta da atividade metabólica. A distribuição inadequada de O2 , em face da demanda metabólica, aumentada devido a fatores como trauma, perda de sangue e infecção, produz hipoxemia tecidual, disfunção orgânica e morte.
As drogas vasoativas têm ação, principalmente, sobre os parâmetros que regulam o débito cardíaco. Este é determinado pelo produto do volume sistólico e freqüência cardíaca. O volume sistólico