Enfermagem
A bronquiectasia é uma dilatação crônica e irreversível dos brônquios e bronquíolos. Sob a nova definição da DPOC, ela é considerada um processo patológico separado da DPOC ( GOLD,WHO & NHLBI,2004). A bronquiectasia pode ser causada por várias condições, incluindo: obstrução da via aérea; lesão difusa da via aérea; infecções pulmonares e obstrução do brônquio ou complicações de infecções pulmonares de longo prazo; distúrbios genéticos como a fibrose cística; defesa anormal do hospedeiro (p.ex., discinesia ciliar ou imunodeficiência humoral); causas idiopáticas.
As pessoas podem ser predispostas à bronquiectasia em conseqüência das infecções respiratórias recorrentes no inicio da infância, sarampo, influenza, tuberculose ou distúrbios de imunodeficiência.
Os sintomas característicos da bronquiectasia incluem a tosse crônica e a produção de escarro purulento em quantidades copiosas. Muitos pacientes com essa doença apresentam hemoptise. O baqueteamento dos dedos também é comum por causa da insuficiência respiratória. Em geral, os pacientes apresentam episódios repetidos de infecção pulmonar. Mesmo com as modernas condutas de tratamento, a idade média na morte é de aproximadamente 55 anos.
4.2.1 – Sistematização da assistência de enfermagem no paciente com Bronquiectasia.
Diagnósticos de enfermagem:
a) Troca de gases prejudicada relacionada ao desequilíbrio na ventilação-perfusão evidenciado por dispnéia.
Prescrições de enfermagem:
→ Administrar os broncodilatadores conforme a prescrição:
• A inalação é a via preferida.
• Observar os efeitos colaterais: taquicardia, arritmias, excitação do sistema nervoso central, náuseas e vômitos.
• Avaliar a técnica correta de uso do inalador com dose metrificada (MDI) ou outros tipos de via de administração.
Justificativa: Os broncodilatadores dilatam as vias aéreas. A dosagem do medicamento é cuidadosamente ajustada para