enfermagem
Ano 2014
Autora:Rosangela
Anhanguera Educacional angelamaza@bol.com Profª :
Anhanguera Educacional
. a MORTE SOB A ÓTICA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM
Resumo
abstract
1. INTRODUÇÃO
O enfermeiro é reconhecido como aquele que cuida, porém, atualmente, o descuido e o descaso têm se mostrado mais evidentes, o que revela um gradual abandono no aperfeiçoamento da compreensão do cuidar, sobretudo no enfrentamento do processo de morte, o que acaba por demonstrar o despreparo de muitos profissionais e a deficiência curricular dos cursos de enfermagem (BARROS,2009; SANTOS,2010).
Ao permanecer próximo nos momentos difíceis, o profissional de enfermagem torna-se uma referência no cenário do cuidado; é a ele que o paciente e a família recorrem quando necessitam de esclarecimentos ou cuidados imediatos (SOUZA,2009). O enfermeiro torna-se, então, o primeiro profissional a lidar com o morrer e a morte e, consequentemente, o que está mais suscetível a níveis elevados de estresse (OLIVEIRA,2007).
A fim de proteger do contato com experiências dolorosas, a negação tem sido um dos mecanismos mais utilizados por estudantes e profissionais de enfermagem no enfrentamento de situações que envolvem a morte (VARGAS,2010) . O sistema defensivo baseado na negação e repressão dos sentimentos e emoções alimenta o paradoxo de que, se por um lado os profissionais de saúde são os que mais intensamente lidam com o tema morte, por outro são também os que mais resistem em reconhecê-la como um fato inerente à existência humana (SANCHES,2009).
O despreparo da equipe de saúde para lidar com situações de terminalidade tem como consequência, para os profissionais, a sensação de fracasso frente à missão de curar o doente (TAKAHASHI,2008). De modo inexorável, a morte vem estabelecer os limites do saber e da ação do enfermeiro e do médico, desencadeando muitas vivências emocionais negativas