Enfermagem
fonte: http://www.anticoncepcao.org.br
Os dispositivos intra-uterinos são artefatos de polietileno, com ou sem adição de substâncias metálicas ou hormonais, que exercem efeito anticonceptivo quando colocados dentro da cavidade uterina.
Os DIUs podem ser classificados basicamente em categorias:
DIUs não medicados (ou inertes) - não contêm ou liberam substâncias ativas: são unicamente constituídos de polietileno.
DIUs medicados (ou ativos) - além de matriz de polietileno, contêm substâncias (metais (Cu) ou hormônios) que exercem ação bioquímica local, aumentando a eficácia anticonceptiva. Dos DIUs medicados, os mais utilizados são os que contêm cobre ou progesterona. Mecanismo de Ação
De acordo com o Relatório Técnico da Organização Mundial da Saúde (1987), o DIU exerce seu efeito anti-fertilidade de forma variada e pode interferir no processo reprodutivo antes mesmo do óvulo atingir a cavidade uterina.
O DIU atua sobre os óvulos e espermatozóides de várias maneiras:
1 - Estimula reação inflamatória pronunciada no útero, por ser um corpo estranho. A concentração de diversos tipos de leucócitos, prostaglandinas e enzimas nos fluídos uterino e tubários aumentam consideravelmente, especialmente nos DIUs com cobre.
2 - As alterações bioquímicas interferem no transporte dos espermatozóides no aparelho genital, bem como alteram os espermatozóides e óvulos impedindo a fecundação.
Por esses mecanismos, o acúmulo de evidências que permitem afirmar que um complexo e variado conjunto de alterações espermáticas, ovulares, cervicais, endometriais e tubárias causam a inibição da fertilização. Critérios de Elegibilidade desenvolvidos pela Organização Mundial de Saúde (WHO, 1996 - Categoria 4)
·Neoplasias malignas do colo ou corpo uterino
·Sangramento uterino de causa desconhecida
·Suspeita de Gravidez
·Doença inflamatória pélvica ativa
·Mal formação uterina congênita
·Coagulopatias
·Cervicite Aguda
·Risco de