enfermagem
Tamanho de Plaquetas e Doença Vascular
Maria Emília Santos, Tatiana Galvão, André Luiz Medeiros Oliveira
Laboratório de Hemostasia/HEMOPE
Secretaria Estadual de Saúde - PE
Resumo
Summary
O plaquetograma atualmente consiste em exame de rotina laboratorial, incluído no hemograma automatizado. Entre os seus parâmetros destacamos o Volume Plaquetário Médio (VPM) porque é uma variável biológica que se relaciona com a função plaquetária, incluindo agregação, liberação de tromboxane A2, fator plaquetário
4 e a b-tromboglobulina, fatores relacionados com hemostasia e varia inversamente com a contagem de plaquetas. O VPM está aumentado na doença mieloproliferativa, púrpura trombocitopênica idiopática, púrpura trombocitopênica trombótica, coagulação intravascular disseminada, síndromes mieloproliferativas, pós-esplectomia, estados hipoesplênicos, diabetes melitus e doença vascular.
Entretanto, O VPM está diminuído em: Síndrome de Wiskatt-Aldrich e anemia ferropriva. Objetivos: 1) Pesquisar alterações de VPM de pacientes internados na clínica vascular, em relação aos valores de referência; 2) Avaliar a dispersão dos valores observados do VPM de pacientes da clínica vascular. Metodologia: estudo retrospectivo do VPM de 640 hemogramas de pacientes internados na clínica vascular do Hospital Getúlio Vargas que realizaram hemogramas.
Foram determinados em contador hematológico de células Pentra
120 ABX. Os resultados do VPM foram reunidos em 3 grupos:
MICRO: Microcitose plaquetária = VPM < 7.9 mm3; REFER: Volume plaquetário de Referência = VPM de 8.0 a 9.6 mm3 e MACRO:
Macrocitose plaquetária = VPM > 9.7 mm3. Resultados: O grupo com microcitose plaquetária apresentou uma freqüência de 169 pacientes, equivalente a 26%; o grupo de referência apresentou uma freqüência de 401 pacientes, equivalente a 63% e o grupo com macrocitose plaquetária apresentou uma freqüência de 70 pacientes, equivalente a 11%. Foi identificada alteração no VPM