enfermagem
FUNÇÃO
O acesso venoso periférico constitui-se em uma alternativa rápida e segura, indispensável nas situações de urgências. Através de dispositivos endovenosos, permite à equipe uma via de acesso capaz de prover a infusão de grandes volumes ao paciente, sendo também utilizada para a infusão de drogas de efeitos diversos e de rápida resposta.
As vias de acesso mais indicadas em casos de urgência são as que respeitam os critérios de calibre e acessibilidade dando-se, porém, preferência aos vasos distais, para então, se necessário progredir nas tentativas proximais do membro, sendo indicadas as veias do dorso da mão e antebraço, sendo as mais utilizadas as veias basílica, cefálica e radial.
As veias da fossa antecubital tornam-se menos recomendadas pela proximidade da articulação. A parte distal da veia safena pode ser utilizada em pacientes pediátricos e neonatais, assim como as veias da região cefálica, no caso de neonatos.
Outra opção de acesso, também com possibilidades de procedimento em crianças e neonatos, são as veias jugulares externas. As mesmas, por possuírem um maior calibre, propiciam uma melhor visualização; entretanto deste procedimento devido a localização dos vasos, exige boa habilidade e conhecimento de anatomia.
A técnica para a realização do acesso venoso periférico pode ser realizada, principalmente com a utilização de dois tipos de dispositivos endovenosos. O primeiro deles, o scalp ou butterfly que é indicado para a infusão de baixos volumes e realização de medicações. Possui calibres variados que vão do 19 (maior calibre) ao 27G (menor calibre). Indica-se a utilização deste quando não há necessidade de manter-se o paciente com infusão contínua, já que este tipo de dispositivo favorece a transfixação da veia pelo cateter, bem como apresenta maios risco de infiltração no espaço extra vascular. Associado a isto, em função da restrição de seu calibre, acarreta em maior tempo necessário de infusão, comparando-se