Enfermagem
Na década de 90, a oferta universal e gratuita de antirretrovirais e medicamentos para doenças oportunistas por meio do SUS foi muito questionada especialmente no início de sua implementação.
Atualmente, esse programa é reconhecido mundialmente pelo acesso universal à essa terapia antirretroviral (TARV), que resultou em uma diminuição significativa nas taxas de morbidade e mortalidade.
As dificuldades para manter a sustentabilidade das ações a longo prazo vão desde as questões orçamentárias até o aumento da qualidade de vida dos portatores do vírus HIV. Passados 30 anos desde os primeiros casos de HIV, os jovens convivem com uma doença que possui tratamento específico, sem terem passado pela alta letalidade que marcou o inicio da epidemia.
Apesar do sucesso, resultados de um estudo caso-controle, mostram que muitos dos fatores associados às mortes por AIDS poderiam ser prevenidos.
Quanto aos aspectos relacionados à qualidade de vida, o artigo mostra uma grande proporção destes com percepção boa da própria saúde, embora preocupações com o futuro e sintomas de depressão sejam ainda problemas a serem superados.
No que se refere a adesão a TARV, o artigo propõe três formas diferentes de medir a adesão, todas são apropriadas para seu monitoramento pelas unidades de saúde, permitindo a identificação precoce de pacientes com risco de falhas nos esquemas terapêuticos.
Do ponto de vista epidemiológico, existem falhas na adoção de práticas sexuais seguras, mostrando maior vulnerabilidade da mulher e redução do uso regular do preservativo.
Um estudo teve como objetivo avaliar as estratégias do Ministério da Saúde, comprova que as estratégias contribuíram para os avanços alcançados.
Atualmente, a estimação da incidência de HIV em diferentes grupos da população brasileira é fundamental para a compreensão da dinâmica da epidemia, possibilitando