Energia e Universo - Fisica
No modelo padrão, as estruturas do Universo são formadas a partir da amplificação gravitacional de pequenas perturbações na distribuição de massa inicial. Seria impossível haver a formação das galáxias, estrelas, planetas e, portanto, da Terra e de nós mesmos, sem que houvesse variações de temperatura na radiação do fundo do Universo. As leis que regem o Universo são naturais e imutáveis e a elas tudo está sujeito. Dentro das leis naturais que regem o Universo, a ciência discute vários mecanismos e admite que no interior do Universo ocorra constantemente uma transformação contínua de matéria em energia. Esta transformação ocorre tanto no centro de buracos negros, como nas explosões de supernovas ou através de outros mecanismos, dando como resultado, desta transformação, a fonte ou a origem das partículas que compõem a “radiação cósmica”, energia esta que é espargida, constantemente em todas as galáxias, inclusive na nossa. O Universo desabará (colapsará) somente se a atração gravitacional da matéria (e energia) contida nele for grande o suficiente para parar a expansão. Como a matéria e energia escura do Universo parece chegar a quase 96% da energia total, aparentemente o Universo está se expandindo com velocidade maior do que a velocidade de escape, isto é, o Universo continuará se expandindo para sempre.
A ideia mais aceita hoje em dia para a expansão acelerada do universo é que a constante cosmológica, rejeitada por Einstein, é a responsável. Essa força oposta à gravidade é chamada de energia escura e acredita-se que seja responsável por maior parte do universo. A energia escura teria ganhado força há aproximadamente cinco bilhões de anos, quando a primeira expansão do universo, iniciada com o Big Bang, estava perdendo força. A matéria existente no cosmos já havia se dispersado o suficiente para ‘diluir’ a força da gravidade, permitindo que a influência da energia escura se manifestasse e reiniciasse a expansão cósmica.