Energia eólica
Desde que o homem utiliza a razão, o vento tem sido um dos seus principais aliados.
O seu aproveitamento para encher as velas dos barcos coincide com o começo das grandes civilizações e marcou, substancialmente, a diferença entre elas. Fenícios,
Gregos, Romanos, e mais tarde os portugueses utilizaram-no para mover, total ou parcialmente, os seus barcos, visando o comércio, conquistando novos domínios ou explorando mares desconhecidos.
Foi a partir do século V que a utilização desta forma de energia se estendeu a terra firme e, mais concretamente, nos séculos XII e XIII com a aparição dos primeiros moinhos hidráulicos
e
de
vento
(que
tanto
caracterizaram
a
paisagem).
Posteriormente, desempenhou um papel fundamental no sistema industrial do século
XVI.
O vento convertia-se, assim, numa das principais fontes de energia, não animal, da humanidade, até à aparição dos primeiros motores a vapor e de combustão no início do século XIX.
Hoje em dia, está a impulsionar-se a aparição deste elemento com fins lúdicos ou comerciais, numa simbiose da tecnologia de vanguarda e a antiga sabedoria.
O vento e a energia eólica
O homem vive num oceano de energia. Ao redor dele a natureza trabalha constantemente, libertando energia em inesgotáveis quantidades da qual o homem apenas aproveita uma fração.
As quedas de água podem proporcionar uma força hidroelétrica suficiente para suprir
80 % da energia total consumida pelo homem mas apenas 1 a 2 % dela é utilizada.
Se os ventos fossem dominados, estes poderiam produzir duas vezes mais eletricidade, do que a força da água nos nossos dias.
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Dentro das possibilidades energéticas e meio-ambientais das distintas energias renováveis, a eólica, pelo seu caráter limpo e inesgotável, permite um grande desenvolvimento, como recurso endógeno, em locais que contem com o potencial necessário para a sua aplicação.
A atmosfera da Terra age como uma