Energia Brasil e Mundo
“Está claro que o centro da gravidade de energia limpa está se mudando para a Ásia, em particular para a China. A China melhorou sua capacidade de competir na economia de baixo-carbono significativamente, estimulada por exportações de alta tecnologia e um pouco menos da metade do investimento de capital público global em energia limpa”, comentou John Connor, CEO do Climate Institute.
O relatório indica ainda que cerca de 90% da fabricação global de energia solar fotovoltaica se concentra agora na Ásia, que a China agora ganha tanto em exportação de produtos solares quanto em exportação de sapatos e que aproximadamente 60% da fabricação global de turbinas eólicas também ocorre na Ásia.
Se a Ásia mostra um crescimento inegável, o mesmo não se pode dizer dos Estados Unidos. Segundo o Global Climate Leadership Review 2013, o país mostrou a pior queda de desempenho, caindo da 8ª posição do ranking anterior para a 11ª.
O Brasil, que ficou em 9º lugar, também mostrou estar tomando algumas medidas para aumentar sua competitividade em uma economia de baixo carbono: em março de 2012, o estado do Rio de Janeiro anunciou que iria começar um comércio de emissões em 2013, adiando depois para 2014, e, em junho, o estado de São Paulo também anunciou planos para lançar um esquema de comércio de emissões.
UMA DAS PRINCIPAIS DESVANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA ENERGIA SOLAR É A NECESSIDADE DE RADIAÇÃO SOLAR POR CERTA QUANTIDADE DE TEMPO. O BRASIL, POR SER UM PAÍS TROPICAL, EM SUA MAIORIA TERRITORIAL, TEM UMA GRANDE VANTAGEM NA UTILIZAÇÃO DE VÁRIAS FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA, DENTRE ELAS A ENERGIA SOLAR SE DESTACA DE FORMA