Energia atraves da casca de arroz
Conservação dos Recursos Naturais
Casca do arroz
Elton Davi Klipp
Professor: Ricardo Angelo Dal Farra
As cascas de arroz têm baixa densidade e peso específico, além de lenta biodegradação, permanecendo em sua forma original por longos períodos de tempo
Suas cinzas são compostas basicamente de sílica e, portanto, bastante alcalinas. Tanto nas cascas de arroz como em suas cinzas, não existem compostos tóxicos.
Apresentam um alto poder energético, já que contêm quase 80% de seu peso em carbono.
Tabela 1: Comparativo da produção de arroz nas regiões brasileiras nas safras de 09/10 e 10/11.
• Acarreta em grande um volume de casca, já que esta representa
20% do peso do grão.
Uma maneira encontrada para reaproveitar a casca do arroz é utilizar como combustível na própria industria de beneficiamento ou em cama para aviários.
As cascas de arroz, quando queimadas totalmente, transformam-se em cinzas e têm seu volume reduzido em cerca de 20 vezes.
A cinza que sobra do processo pode ser usada como substrato em canteiros ou recipientes, na germinação de sementes e formação de mudas de vegetais superiores
Outro benefício usar na geração de energia como é o caso da termoelétrica de São Borja
• Para operar na capacidade plena, 85 mil MWh/ano, a usina demandará 96 mil toneladas anuais de cascas de arroz.
• As cinzas geradas na queima serão destinadas a indústrias de cimento, fertilizantes e borracha. Cerca de 10% da energia gerada destinará se aos gastos da própria usina, os outros 90% serão comercializados para a rede pública.
Tabela 2: Potencial para geração de energia utilizando a casca de arroz como combustível nas regiões do Brasil.
Conclusão
A geração de energia renovável está cada vez mais em alta, sendo também incentivada, pelos órgãos públicos ou por iniciativa de empresas privadas. A partir desses exemplos que podemos visualizar que é possível reaproveitar os resíduos de