Endomarketing
Maio 12, 2009 às 3:40 pm | Na categoria Uncategorized | Deixe o seu comentário
Bruno Rodrigues
Há uma década, a Comunicação Digital surgia como ferramenta de Comunicação Interna. O que aprendemos, desde então?
Destaco alguns pontos que provam que, mais que lidar com novas tecnologias de Comunicação, o caminho trilhado pelo mercado sempre nos levou a um único objetivo: entender melhor o público.
1. O público não é um só
Nenhuma novidade até aí, mas antes da mídia digital pouco se conseguia fazer com relação à segmentação de público. As estratégias traçadas sempre exigiam investimento alto e, normalmente, as ações morriam na praia.
Com a mídia digital, o quadro mudou e o que antes era inviável tornou-se possível: tratar o público da forma como de fato ele é, ou seja, multifacetado. Daí a importância que se dá, hoje, ao CRM, na maioria das vezes com um excelente resultado. Em tempo: vale sempre lembrar que, embora custos de CRM caibam no orçamento anual de uma empresa de porte médio, isso não significa que o preço seja de liquidação. Mas vale a pena.
2. O público quer dar retorno
Pedir a participação do público em ações de endomarketing já deveria ter levado gerações de profissionais ao panteão da Comunicação porque, sejamos sinceros, não há iniciativa mais às escuras que querer retorno do público interno tendo às mãos ferramentas pífias de resultado duvidoso. Para cada esforço hercúleo, havia um retorno que (quase) invalidava a ação.
Por isso, quando a interatividade online surgiu como recurso quase milagroso para criar um real relacionamento com os públicos de uma empresa, tudo mudou. E hoje, passado o período de adaptação, o empregado, receptor da mensagem, muitas vezes faz o caminho de volta e questiona a mensagem, jogando-a no colo do emissor com um enorme sinal de interrogação em anexo.
Esta é a nova dinâmica da Comunicação Interna – o empregado agora gosta de participar, e por isso mesmo quer saber o porquê de