Empresas mocambicanas com titulos cotados na bolsa de valores
Introdução
Todos os bens do activo imobilizado de uma empresa possuem um tempo de vida útil, com algumas excepções, como por exemplo: terrenos, obras de arte, activos intangíveis. Estes activos quando são novos geram maiores benefícios para a empresa, porém com o passar do tempo perdem a sua qualidade e eficiência, tanto por desgaste material ou por ineficiência tecnológica.
Como afirma Neves e Vicente (2000:67), a depreciação “representa o desgaste ou a perda da capacidade de utilização (vida útil) de bens tangíveis ou físicos pelo uso, por causas naturais ou por obsolescência tecnológica”, logo essa perda de qualidade precisa ter um tratamento contabilístico, para que não haja uma distorção no valor do imobilizado da entidade.
A contabilização deste desgaste tem diversas finalidades, como a dedução no IR - Imposto de Renda e, ao fim da vida útil do bem quando o mesmo não trará mais benefícios para a empresa, a mesma tenha recursos financeiros suficientes para substituí-lo por outro bem.
É importante que os administradores conheçam o tempo de vida útil dos activos imobilizados que gerenciam, por quanto tempo esses activos fixos trarão benefícios e se os mesmos terão plenas condições de suportar a demanda e planeamentos da entidade, como o de venda ou de prestação de serviços.
MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO
1.1. Amortização
É a redução do valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade e quaisquer outros, inclusive activos intangíveis, com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objecto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado.
1.2. Depreciação
É a redução do valor dos bens tangíveis pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, acção da natureza ou obsolescência.
Sem prejuízo da utilização de outros métodos de cálculo dos encargos de depreciação podem ser adoptados:
2. Tipos de métodos de amortização
2.1. Métodos de Amortização Rígidos
Quando as quotas de amortização