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Da Redação
O cardápio é variado, as opções vão de lanches à comida japonesa, mas o principal é a praticidade. Com o corre-corre da vida moderna, as praças de alimentação dos shoppings viraram aliadas de quem não pode perder tempo.
"Nesse dia-a-dia tão agitado você é obrigado a estar em um fast food todos os dias", disse o analista de sistemas Ademilson Aparecido da Silva.
O que um dia foi novidade para os brasileiros, hoje, virou hábito. "Eu trabalho há dez anos com eventos e, há dez anos, como em fast food", conta a produtora de eventos Luciana Esposti.
"Sem dúvida nenhuma melhorou muito comer fora", disse o economista Roberto Muniz.
Enquanto o brasileiro se acostuma a comer fora de casa e bem depressa, empresários e comerciantes do setor de refeições rápidas comemoram. Nos últimos dez anos os negócios triplicaram e registram um aumento de 318%.
Resultado que fica evidente no movimento da feira do setor, aberta nesta segunda, em São Paulo.
Até quinta-feira desta semana, os organizadores esperam receber 60 mil pessoas para visitar os mil stands com novos produtos para os lojistas do setor.
Por ano, o mercado de fast food movimenta R$ 43,6 bilhões. Em todo o país são cerca de 800 mil estabelecimentos.
Além do aumento do poder aquisitivo do consumidor, empresários atribuem o sucesso nos negócios ao aumento do número de mulheres no mercado de trabalho.
"Elas não estão mais em casa fazendo almoço ou janta. É muito mais fácil comer na rua, ou pegar um prato rápido e levar para a casa, do que ficar em casa preparando", afirma a executiva Mônica Micheletti.
Na feira, empresas apresentam máquinas que visam ampliar a produção e reduzir os custos dos lojistas.
Mas em meio a equipamentos de cozinha e novidades de dar água na boca, idéias originais que tentam melhorar a vida do consumidor, como este equipamento apelidado de "garçom