Empresa global: Faber-Castell Sabrina Anacleto
A empresa global é aquela que tem sua produção decentralizada e espalhada por vários países. Pode surgir de uma empresa nacional, mas também pode já nascer como empresa global, ou seja, produz mercadorias num país somente para vender em outros. Não costuma estabelecer vínculos fortes com qualquer comunidade em especial.
Seus processos de produção são adaptados de modo a se aproveitar da disponibilidade de tecnologia e mão-de-obra, à medida que a empresa se estabelece. Seus métodos gerenciais são flexíveis e se amoldam as diversas culturas com que entra em contato. Sua cadeia de comando se baseia na tecnologia de informação e nas telecomunicações.
A empresa global procura mercados na mesma medida em que busca oportunidades de negócios e mão-de-obra barata. Ela pode ter todo um sistema de produção instalado em um país para cuja população não venda nada. E pode ter seu maior mercado onde não tem nenhuma fábrica.
A empresa global procura cultivar uma grife, que tenta desassociar de qualquer cultura nacional específica. A grife é valorizada por associação com conceitos universais como pessoas especiais (esportistas, artistas, indivíduos de destaque da mídia, etc.) e lugares famosos. A história
A empresa foi fundada pelo hábil marceneiro Kaspar Faber em 1761, em Stein, próximo a cidade alemã de Nuremberg, e inicialmente produzia apenas lápis de chumbo. A partir de 1784, sob o comando de Anton Wilhelm, filho de Kaspar
Faber, a empresa passou a chamar A.W. FABER. Ele então tratou de expandir a pequena oficina adquirindo imóveis adicionais, aumentou a produção de lápis e assim a empresa começou a crescer em um ritmo mais acelerado. De 1810 a
1839, Georg Leonhard Faber conduziu os negócios em uma época de grandes dificuldades políticas e econômicas. E diante deste cenário, ele não conseguiu evitar um forte declínio da produção e a resultante ameaça à sobrevivência da empresa. Após a morte de seu pai, Georg Leonhard em 1839, Lothar von Faber passou a