Empregabilidade
“Construção social mais complexa, na medida em que se desloca das instituições formais e da experiência adquirida para considerar aspectos pessoais e disposições subjetivas e para dar maior peso não apenas aspectos técnicos, mas à socialização”.
O acesso ao emprego, no Brasil, não pode ser determinado de forma restrita. A realidade mostra que várias são as explicações e o determinante da empregabilidade e de suas variantes. Sabe-se que, ao contrário já afirmado pelos economistas, as oportunidades de emprego não são influenciadas apenas pelos elementos ligados ao capital humano do indivíduo, principalmente no atual contexto de flexibilização nas organizações e relações de trabalho.
Seguindo isto Freitas acrescenta que esta visão é grandemente apropriada à realidade brasileira, que segundo o autor é marcada por um forte traço de personalismo e baseia-se também nas relações pessoais. Por isso o acesso ao emprego no Brasil é de modo muito pessoal e voltado ao mérito, nomeado de capital humano.
Sendo o capital social um fator importante no processo de acesso ao emprego formal no Brasil. A inclusão desse tema nos debates acerca da empregabilidade possibilitou a construção de possíveis pesquisas a respeito da empregabilidade de forma mais ampla do que o comum, o capital humano, sendo isto possível por sua diversidade de fatores. Para Ramos, ao passar do tempo o indivíduo mudou a lógica do “ter” para o “ser”. Isso passou a exigir um trabalhador cada vez melhor, mais capacitado e adaptado às novas demandas do mercado. Daí passou-se a exigir do trabalhador um conhecimento não mais técnico nem operacional, mas sim aqueles que possuam habilidades diferenciais como atitude, trabalho em equipe e a fundamental boa comunicação. Com isso o mercado de trabalho passou a ser cada vez mais competitivo, e atualmente a busca é por um perfil profissional pautado na competência e no desenvolvimento de habilidades, isso se deve também ao