Empreendorismo
Visitando a comunidade “NOVA CIDADE” (antiga favela do barbante), que fica em Campo Grande, município do Rio de Janeiro, foi observado a necessidade da implantação do projeto social voltado para estética com o objetivo de ensinar cursos profissionalizantes para mulheres carentes que estão fora do mercado de trabalho, e precisam aumentar a renda familiar. São cursos livres, gratuitos e de curta duração.
4) JUSTIFICATIVA:
Depois de termos feito uma pesquisa de campo, chegamos á conclusão da necessidade de implantar um projeto social voltado para estética. Valorizando assim a auto-estima e auto-confiança das participantes. Apesar de estarmos em pleno século XXI, notamos o preconceito com mulheres negras em comunidades carentes. Na pesquisa foi observado que a maioria de mulheres desempregada são negras. Segundo o site ndnet.org.br . “A pouca escolaridade e a falta de uma profissão considerada "qualificada" justificam o lugar que a mulher negra ocupa no mercado de trabalho: o mais desvalorizado socialmente e de pior remuneração. Considerando-se os rendimentos, conforme o Mapa do Mercado de Trabalho (IBGE, 1990), a média nacional em salários mínimos dos homens brancos era de 6,3 e a dos negros 2,9; as mulheres brancas ficavam com 3,6 e as negras com apenas 1,7.
Em 1980, apenas 1.757 mulheres negras ganhavam mais de 20 salários mínimos em uma População Economicamente Ativa de 4 milhões de mulheres negras. O lugar da mulher negra no mercado de trabalho está demarcado no imaginário de chefias e profissionais de recursos humanos pelo estereótipo de beleza branca, a tão falada "boa aparência".
Em funções como vendedora, recepcionista e secretária são exigidos determinados atributos estéticos, considerados exclusividades das brancas. Estas e as amarelas estão representadas de quatro a cinco vezes mais que as negras, com respectivamente 8,9%, 11% e 2,2%.
Conquistar a igualdade e a justiça, esses são alguns dos objetivos que as mulheres estão lutando