Empreendedorismo
EMPREENDEDORISMO, INOVAÇÃO E REDES: UMA NOVA ABORDAGEM.
Nas literaturas atuais o empreendedor, é visto como um criador de redes. Discordando de algumas características dominantes do empreendedor sendo um ator atomizado e individualista, se sobressaindo nas áreas de plano teórico quanto da observação empírica.
Apresenta, no entanto, algumas limitações, particularmente no que se diz a respeito à inovação que é um tema de suma importância num mundo em constante transformação, podemos encontrar empreendedores em diversas áreas de atuação seja: assumindo riscos em condições de incerteza, fornecedores de capital financeiro, decisor, líder industrial, gestor ou executivo, dono de empresa, entre outros.
Duas visões em particular são de interesse no presente trabalho a do empreendedor como articulador de redes e a do empreendedor como agente de inovação, embora sendo abordagens diferentes poderiam ser unidas na proposição do empreendedor como criador de redes submetidas a graus variados de inovação.
A associação entre elas permitira como será mostrada uma melhor compreensão do fenômeno empreendedorismo e sua influencia na sociedade pós-industrial.
Na visão de um empreendedor como um criador de redes existe, implicitamente, uma crítica à noção dominante que o vê como um ator atomizado e autossuficiente, ao contrario do empreendedor que se vê como um articulador, com capacidade de unir e conectar diferentes atores e recursos dispersos no mercado e na sociedade, agregando valor a atividade produtiva.
A Literatura clássica registra a compreensão do papel do empreendedor como agente capaz de cooperar com outros agentes. A Habilidade empreendedora inclui também a capacidade de operacionalizar acordos entra as partes interessadas, tais como o inventor do processo, os parceiros, os capitalistas, ou seja, de garantir a cooperação de agencias governamentais, mantendo relações bem sucedidas com os trabalhadores e o publico (Hirschman