Empreendedorismo
Agora que já desenvolvemos a nossa veia empreendedora ou, como ouvi muito recentemente, que resolvemos “pular a cerca”, já temos uma ideia, ou melhor “a ideia” e percebemos que esta é uma oportunidade pois tem espaço no mercado. Vamos, agora, passar para a planificação do nosso negócio; isto é, vamos elaborar um plano de negócios.
E como pensamos o “negócio”? Que DNA terá a nossa empresa? Qual será a sua estrutura?
Para desenhar o nosso modelo de negócio, temos obrigatoriamente de o fazer tendo em conta a sociedade em que vivemos actualmente e o ambiente que nos rodeia, ambiente que se caracteriza, entre outros aspectos, * por um mundo de constantes e rápidas mudanças; * por uma incerteza e maior complexidade; * por uma, cada vez, maior competitividade local e global; * e pela situação económica e social actual.
Para assumir a flexibilidade e dinamismo fundamentais que referimos, devemos apostar claramente numa estrutura leve, numa dimensão reduzida, isto é, numa “máquina leve” e na especialização, focalizando-nos no nosso “core business”.
Uma estrutura leve obriga-nos a pensar num quadro fixo de colaboradores, limitado aos elementos essenciais; Para além disso, devemos, ser capazes de reunir os melhores profissionais em regime de freelancers, isto é, procurar os mais empreendedores, os mais empenhados e dedicados, numa relação de total transparência e sempre em relações “win-win”. Para isso, teremos de ser capazes de remunerar bem o trabalho desenvolvido. Se falarmos em concreto no sector de serviços, o que nos irá diferenciar será, sem dúvida, a nossa capacidade de gerar, produzir e gerir conhecimento; devemos, por isso, estar reunidos com os melhores dos melhores.
Devemos