Empreendedorismo
Tudo corre bem...
Ultimamente, o Brasil tem conhecido, de forma geral, apenas boas notícias. Desde a implementação do Plano Real, em 1994, o crescimento econômico tem sido geralmente positivo, embora tenha havido impacto negativo na economia nacional de eventos ocorridos em outros países; por exemplo, em 1998 (crise financeira na Ásia) e em 2001 e 2005 (impacto ligado às crises na Argentina). Levando em conta a paridade do poder de compra, a economia brasileira representa, sozinha, cerca da metade da economia da América do Sul, sendo que o
PIB do Brasil representa, atualmente, cerca de 3% do PIB mundial. Com essa medida do poder de compra, o Brasil divide o sexto lugar na tabela das economias mundiais com Reino Unido,
França, Rússia e Itália.
Esse otimismo acerca da economia brasileira, por parte tanto de investidores externos quanto internos, tem sido refletido positivamente pelo índice da Bolsa de Valores de São Paulo, a
Bovespa. O mercado bolsista brasileiro é responsável por mais de metade das transações ocorridas na América Latina, conhecendo uma capitalização superior ao PIB do Brasil. De acordo com o índice da Morgan Stanley Capital International (o MSCI), o Brasil já terá ultrapassado a China como o maior mercado de ações cotado no MSCI, com um peso de cerca de 15%, contra os 14% da China.
E quando caiu o tijolo
A 30 de novembro de 2001, a Goldman Sachs (GS) publica estudo intitulado “Building Better
Global Economic BRICs”. Em seguida, em 2003, surge novo estudo, desta vez intitulado
“Dreaming with BRICs: The Path to 2050”. Ambos subitamente colocam países como Brasil,
Rússia, Índia e China em pé de igualdade (BRIC é o acrônimo pelo qual se designam esses quatro principais países emergentes), bem como no centro de todas as análises, discussões e debates sobre globalização e mudanças iminentes na ordem econômica do mundo. De forma sucinta, a idéia-base dos estudos foi explicar e