Empreendedorismo
Embalagem acompanha a humanidade desde o dia em que se descobriu a necessidade de transportar, armazenar e proteger mercadorias. É possível que uma das primeiras utilizações da embalagem tenha sido na pré-história, quando o Homem começou a envolver carne crua em folhas de árvore. A necessidade de acondicionar surgiu, fundamentalmente, quando as tribos migravam e precisavam transportar consigo alimentos e água. Com o passar do tempo o homem foi descobrindo novos materiais e possibilidade de acondicionamento dos seus produtos como tecido, papel, madeira e plástico.
Felizmente, não foi somente a embalagem que evoluiu ao longo dos anos, mas também a sua linguagem visual que antes identificada, exclusivamente, por sua forma. Hoje, a linguagem visual de uma embalagem é a forma mais eficaz de identificar e agregar personalidade ao produto.
A embalagem pode ser dividida em duas categorias: funções técnicas são relacionadas com a proteção, transporte, armazenamento, utilização e eliminação de produtos; funções de comunicações são relacionadas com a venda, informação ao consumidor, identificação do produto, atração visual.
A maioria dos produtos possui embalagem e por isso dependem exclusivamente da mesma para competir no mercado, sendo que ela faz muito mais que expor o produto, ela entusiasma a empresa, motiva a força de vendas e facilita na negociação, chama a atenção do produto com o fabricante para assim fornecer a compra.
Segundo o estudo do Euromonitor, o mercado infantil vem crescendo, em média, 14% ao ano no Brasil, resultado que é o dobro daquilo que é verificado no de adultos, colocando o segmento infantil (de 2 a 10 anos) como o segundo maior consumidor do País. Em valores, segundo os dados da Abihpec - Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos - O setor brasileiro de HPPC (Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) faturou em 2011 R$29,4 bilhões em valores Ex-Factory (sobre os produtos saídos de fábrica, sem impostos